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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2022. 177 p. graf, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1551814

ABSTRACT

Este estudo versa sobre cyberbullying, forma de intimidação sistemática cuja prática e representação social ocorre no ambiente digital. Trata-se de estudo transversal realizado com amostra representativa da população de adolescentes no 2º ano do ensino secundário em escolas públicas e privadas em duas cidades brasileiras: Vitória (ES) e Campo Grande (MS), selecionadas pela elevada prevalência de bullying. Foram investigados 480 jovens entre 15 e 19 anos. Para aferir cyberbullying, foi utilizada a escala Revised Cyberbullying Inventory. A tese é apresentada no formato de três artigos e um capítulo. O primeiro é um estudo teórico que reflete sobre o processo de expansão da cultura digital e, em especial, considera as experiências de hipervisibilidade até os chamados "ataques a face". O segundo artigo investiga o perfil, as semelhanças e as diferenças entre os papéis do cyberbullying (vitimização, perpetração, vitimização e perpetração e não envolvimento) entre adolescentes de acordo com variáveis socioeconômico-demográficas, uso da internet e contexto familiar, escolar e comunitário; através de análise de correspondência, distingue grupos de cyber agressores (adolescentes do sexo masculino negro, uso moderado da Internet, viver com madrasta/padrasto, pouca ou nenhuma violência familiar, humilhação na escola); cyber vítimas/agressores (adolescentes do sexo feminino brancas, viver com pais/família composta, acesso variado à Internet, nenhuma ameaça/contacto com armas na escola e na comunidade e nenhum conflito com pares); cyber vítimas que não apresentaram item associado e aqueles que não sofrem de cyberbullying sem nenhum item associado. O terceiro artigo analisa associações entre os diferentes papéis do cyberbullying (vítima, agressor, e concomitância entre vítima e agressor) e saúde mental (autoestima, sofrimento psíquico, automutilação, ideação suicida, uso de substâncias); através de modelos logísticos, encontrou-se que cyber vítimas têm maior chance de terem baixa autoestima e comportamentos autolesivos; e cyber vítimas e vítimas/agressores têm mais chances de terem ideação suicida e sofrimento psíquico. O capítulo a seguir, fruto de análise qualitativa, parte de relatos dos adolescentes que participaram dos oito grupos focais, priorizando suas experiências frente ao fenômeno e as estratégias de prevenção identificadas pelos entrevistados; constatou-se que adolescentes LGBTQIA+, negros e as meninas são vistos como tendo maior pré-disposição a sofrer ataques de cyberbullying, com experiências relacionadas a aparência física, orientação sexual, principalmente, através de xingamentos nas redes sociais, nos aplicativos de mensagens anônimas e de comunicação entre jogadores. A família e a escola foram identificadas como as instituições responsáveis pela prevenção de cyberbullying. Reduzir horas de acesso e a promoção de campanhas que incluam pais também foram apontadas como estratégias possivelmente exitosas pelos adolescentes. A escola não pode ser o único ator comprometido com a causa do cyberbullying, a família, a rede socioassistencial, outros mecanismos de proteção e as plataformas de redes sociais devem assumir seu papel diante desse problema de saúde pública. Prevenir o cyberbullying é a estratégia mais potente no enfrentamento a essa violência e continua sendo uma das mais relevantes maneiras de lidar com cyberbullying.


This study deals with cyberbullying, a form of systematic intimidation reflected in practice and social representation inherent to the digital environment. It is a cross-sectional study carried out with a representative sample of the population of adolescents in the 2nd year of middle education in public and private schools in two Brazilian cities: Vitória/ES and Campo Grande/MS, selected for their high prevalence of bullying. Four hundred eighty young people between 15 and 19 years old were investigated. The Revised Cyberbullying Inventory scale was used to measure cyberbullying. The thesis presents as results three articles and a chapter. The first is a theoretical study that reflects on the process of expansion of digital culture and, in particular, considers the experiences of hypervisibility until the so-called "attacks to the face." The second article investigates the profile, similarities, and differences between the roles of cyberbullying (victimization, perpetration, victimization and perpetration and non-involvement) among adolescents according to socioeconomic-demographic variables, internet use and family, school, and community context. Correspondence analysis distinguishes groups of a) cyber aggressors (black male adolescents, moderate Internet use, living with stepmother/stepfather, little or no family violence, humiliation at school); b) cyber victims/aggressors (white female adolescents, living with parents/compound family, varied internet access, no threat/contact with weapons at school and in the community, and no conflict with peers); cyber victims who did not present an associated item and those who do not suffer from cyberbullying without any associated item. The third article analyzes associations between the different roles of cyberbullying and mental health (self-esteem, psychological distress, self-mutilation, suicidal ideation, and substance use). Logistical models found that cyber victims are more likely to have low self-esteem and self-injurious behaviors. Cyber victims and victims/aggressors are more likely to have suicidal ideation and psychological distress. The following chapter presents qualitative analysis from reports of adolescents who participated in the eight focus groups, prioritizing their experiences and prevention strategies. It was found that LGBTQIA+ adolescents, blacks, and girls have a greater predisposition to suffer cyberbullying attacks, with experiences related to physical appearance, sexual orientation, mainly through name-calling on social networks, anonymous messaging, and communication apps between players. The family and school were identified as the institutions responsible for preventing cyberbullying. Reducing access hours and promoting campaigns that include parents were also identified as possibly successful strategies by adolescents. The school cannot be the only actor committed to the cause of cyberbullying; the family, the social assistance network, other protection mechanisms, and social network platforms must assume their role in this public health problem. Preventing cyberbullying is the most potent strategy to face this violence and remains one of the most appropriate ways of dealing with cyberbullying.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Students , Internet , Education, Primary and Secondary , Cyberbullying/prevention & control , Online Social Networking , Brazil
2.
Rev. cuba. med ; 60(2): e1915,
Article in Spanish | CUMED, LILACS | ID: biblio-1280339

ABSTRACT

Hemos leído con particular interés el manuscrito de Cedillo-Ramírez,1 titulado Acoso escolar cibernético en el contexto de la pandemia por COVID-19, en el que se hace una excelente descripción sobre un problema de suma importancia en el marco de las modificaciones actuales por la COVID-19, relacionado a la educación virtual en la población escolar. No obstante, el problema es más grave de lo que se puede percibir. Existen dos aspectos fundamentales que no se pueden omitir: las implicaciones del acoso per se a largo plazo, y la salud mental del victimario. Desafortunadamente, se ha descrito que el bullying es una situación ubicua en la experiencia escolar,2 y a pesar de que la víctima, en este caso es un niño o adolescente, puede manifestar secuelas emocionales e incluso incurrir en conductas autolesivas a nivel físico, es necesario establecer el pronóstico de dicha afectación. Stewart y otros3 realizaron un estudio en el cual evaluaron 340 adolescentes deprimidos por ser víctimas de bullying en el contexto de hospitalización psiquiátrica. Dicha investigación encontró que abstenerse de exteriorizar los sentimientos de afectación ligados al acoso, se asoció con un mayor número de intentos suicidas, siendo este más prevalente en hombres.3 Estos investigadores concluyeron que los resultados soportan un complejo entramado de factores que llevan finalmente al adolescente a la ideación suicida, por lo que es necesario instaurar programas de prevención e intervención en todas las instituciones escolares para hacer un estricto seguimiento a este tipo de eventos. De forma similar, concluyen Vergara y otros,4 posterior a evaluar el impacto de la perpetuación del bullying en una corte de 223 adolescentes, que en sus resultados destacan más la importancia del acosador dentro este círculo violento4 en comparación a otros estudios donde concentran la atención principalmente en las victimas.2,3 Por otra parte, se considera que el victimario es un individuo que presenta alteración de la conducta, lo que predispone a la persistencia de la realización de actos delictivos en años posteriores. Este problema fue planteado por Wallinius y otros,5 quien desarrolló un estudio en el cual encontraron que este tipo de comportamientos durante la etapa escolar son predictores tempranos de desarrollo de conductas antisociales agresivas, con subsecuente criminalidad e impacto negativo en casi todas las esferas sociales, durante la transición hacia la adultez.5 Se ha descrito que estos actos son una barrera frente a condiciones psicológicas/psiquiátricas inestables como la depresión, miedo patológico, ansiedad, enfermedad orgánica abandonada, problemas financieros, y la expresión del maltrato intrafamiliar.6 Por lo tanto, es de esperarse que en la actualidad, en el marco del confinamiento secundario a la emergencia sanitaria, las familias compartan mayor tiempo y espacio, intensificando y trasladando ese tipo de actitudes violentas a los medios de uso actual. El agobio del estilo de vida que llevan las sociedades actuales, que acarrean crisis económicas, sociales, educativas y culturales, acentúan este problema, incrementando el riesgo de violencia en cualquiera de sus modalidades, independientemente de variables como el género o la edad. El acoso en todas sus presentaciones, es una condición que casi en su totalidad, se convierte en un ciclo vicioso transgeneracional.7 De aquí radica la importancia de intervenir de forma oportuna sobre este tipo de dificultades, la cual muchas veces fue descuidada durante el desarrollo de la generación adulta actual, ocasionando los resultados que podrían relacionarse con las estadísticas actuales sobre violencia a nivel global.8 Es por esto que la presentación de conductas antisociales en el contexto escolar, debe ser abordado directamente por los servicios de psiquiatría y psicología clínica, en función de examinar los factores que desencadenan este comportamiento, y prevenir la persistencia de la misma, así como evitar el impacto negativo sobre los afectados, el cual claramente es significativo para salvaguardar la salud física y mental de las futuras generaciones(AU)


Subject(s)
Humans , Students , Bullying/psychology , Cyberbullying/prevention & control , COVID-19
5.
Psychol. av. discip ; 12(1): 35-44, ene.-jun. 2018. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-976713

ABSTRACT

Resumen Hoy en día las formas de comunicación han cambiado debido a la rápida evolución de las nuevas tecnologías, que se han constituido como una herramienta persuasiva, útil e incluso fundamental, pero que también ha llevado a que se ejecute una violencia de tipo simbólica en niños, niñas y adolescentes. En Colombia el fenómeno del ciberacoso ha sido poco estudiado, por lo que el objetivo del presente estudio fue analizar y describir la incidencia del acoso a través de las nuevas tecnologías de la información y la comunicación, examinando las posibles diferencias que se pueden presentar respecto al grado educativo. La muestra estuvo constituida por 1080 estudiantes adolescentes de cuatro colegios de Bucaramanga (Colombia) y su zona metropolitana (hombres N = 437, mujeres N = 643). Los resultados indicaron que el 17.4% y el 21.8% (por medio del celular y del internet, respectivamente) de los participantes han sido víctimas de ciberacoso por lo menos en una ocasión, en un lapso de tiempo menor o igual a 1 mes, en gran parte de los casos. Además, los resultados indicaron que, en lo que respecta al teléfono celular, no se encontraron diferencias significativas en la presentación del ciberacoso según los grados educativos estudiados, mientras que, en cuanto a internet, las únicas diferencias encontradas tienen que ver con el hostigamiento en el grado sexto y la violación de la intimidad en el grado décimo.


Abstract Actually, the he forms of communication have changed due to the rapid evolution of the new technologies, which have been constituting a persuasive, useful and even fundamental tool, but which have also led to the execution of symbolic violence in children, Girls and adolescents. In Colombia, the phenomenon of cyberbullying has been little studied at the present time, so the objective of this study was to analyze and describe the incidence of cyberbullying through the new technologies of information and communication, examining the possible differences that may arise regarding the educational grade. The sample consisted of 1080 adolescent students from four schools in Bucaramanga and its metropolitan area (Colombia) (boys N = 437, girls N = 643). The results indicated that 17.4% and 21.8% (through the cell phone and internet, respectively) of the participants have been victims of cyberbullying at least once, in a time less than or equal to 1 month, for most victims. In addition, the results indicate that, with regard to the cell phone, there were no significant differences in the presentation of cyberbullying according to the educational grades studied while, in terms of internet, the only differences found have to do with aggression of harassment in the sixth grade and the violation of intimacy violation in the tenth grade.


Subject(s)
Sex Offenses , Students , Privacy , Aggression , Cyberbullying , Schools , Violence , Women , Incidence , Communication , Information Technology , Cyberbullying/prevention & control , Men
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